julho 14, 2005

E já passou...

Daniela Cicarelli, Benedita Pereira, Teresa Tavares, ai, ai, ai...
Tal como já disse anteriormente, o que é bom acaba sempre depressa!
Ainda que estivesse o meu quê de cansado, exausto, o que lhe quiserem chamar, a verdade é que aquela noite do passado fim de semana foi a 200 (pelo menos até às 4h). A noite começou em beleza com o concerto de Blasted Mechanism, banda esta que deu um espectáculo ao seu melhor nível, ainda que a meu ver o concerto dado em Leiria por ocasião da Semana Académica deste ano tenha sido um pouco melhor. Deu-me a sensação que estavam com mais garra, mais "imbuídos" do espírito de festival (não que a Semana Académica seja um festival obviamente), mas o facto é que a meu ver tal aconteceu.
Não foi por isso que deixei de saltar, de curtir o meu som e, inclusive (acreditem que é bem verdade) de ouvir um cromo ao meu lado a perguntar-me se aquilo era Spektrum. A minha única reacção foi dizer-lhe um não baixinho devido à incredulidade que me assombrava! No fim o balanço só podia ser um: o mesmo de sempre.
A seguir a Blasted tivémos então Spektrum, que a bem dizer foi uma valente m****. o Outro caramelo lá devia estar a curtir o som, sem dúvida, tal era a ânsia. Foi nesta altura que visitei, de uma forma mais prolongada, as "tendas" com um som mais calminho e convidativo para descansar os ouvidos! No fundo era a preparação devida para ouvir Gift, e Chemical Brothers que iam fechar a noite no palco principal.
Começando Gift, iniciou-se um novo movimento para junto do palco mas que depressa se dispersou. O som estava uma valente defecação, e por muito esforço que a banda estivesse a fazer para animar o público, não dava mesmo! Aproveitou-se o tempo do resto do concerto para a preparação espiritual, psicológica e física para Chemical...
.... que acabou depois já cá fora no palco principal mas a alguns metros consideráveis do palco. Os movimentos num raio de 100 e tal metros a partir do palco era impossíveis de fazer mas ainda assim, e ao longe, deu para ver a razão pela qual eles causam sensação! Uma misturazinha de som e luzes do mais agradável que há e que fizeram vibrar o público presente!
Mais algum cansaço e retorno às tendas!
Com Kruder & Dorfmeister de um lado, e Rui Estêvão do outro (pelo menos se não estou em erro), e ambos com uma sonoridade extremamente agradável, foram estes elementos o suficiente para dar força à minha convicção de que me devia encostar a uma parede e descansar. E durante uma hora foi o que fiz... profundamente. Até me acordarem, leia-se levantarem, e irmos fazer o caminho de regresso para a rodoviária e, por conseguinte, para casa.
O resto já sabem, foi dormir a viagem toda e ter um domingo normal de futebol e praia à mistura!
Foi assim que se passou o Hype @ Tejo. Para o ano espero que haja mais! Foi sem sombra de dúvida memorável! :)