novembro 05, 2004

Velharias...

Neste minha passagem passageira pela vida, e depois de 16 anos de árduo estudo, venho aqui manifestar a minha alegria pelos conhecimentos e consequente sabedoria que vou adquirindo no quotidiano. Hoje venho aqui referir o caso particular das pessoas idosas e sua constante inadaptabilidade nas mais diversas tarefas diárias. Problemático mesmo parece-me a incapacidade de condução mas, e agora fiquem consolados meus amigos, descobri que tal inadaptação não é apenas observável na condução de uma viatura; acontece que na condução do seu próprio corpo (mesmo em plena luz do dia!), estas criaturas não têm controlo próprio. E falo isto meu senhores, com prova pessoal visível dos factos.
No passado dia 1 de Novembro, como menino bem comportado que sou, fui à missinha a meio da tarde. Ora acontece que as missas deste dia são seguidas de um procissão até ao cemitério. E foi precisamente no decorrer deste acontecimento que pude não só observar como também ser vítima das mais atrozes tentativas de atropelamento. De facto, aconteceu por várias vezes a procissão cessar o seu andamento. Estas pobres criaturas, contudo, faziam o possível para se chegarem o máximo possível para a frente, ainda que tal fosse impossível. Para eles não existem sinais vermelhos, a sua inteligência, miníma que seja, não responde a reflexos tais como parar, dar prioridade e outros do género.
Numa entrada para o cemitério havia puxões, abanões, apertos impossíveis de suportar enfim, um sem número de acontecimentos alheios à nossa própria vontade e que nos deixa à mercê de tão misterioso poder.
Este texto foi criado apenas com o intuito de chamar a atenção de todos aqueles que se deram ao trabalho de ler todo o texto. A partir de agora já sabem: sempre que se aproximem de um velho ou estejam à frente de um, seja de carro ou a pedantes, afastem-se, pela preservação da vossa saúde AFASTEM-SE!!!

Ass: Um amigo...